Dragões de Éter | Círculos de Chuva | Raphael Draccon



       Oi todo mundo, hoje eu vou falar do terceiro livro da trilogia Dragões de Éter, se você ainda não leu os posts dos primeiros livros, sugiro que leia antes de ler esse. Bom, eu demorei um certo tempo para começar a ler esse livro por ter gostado demais dos outros. Sim. Eu fiquei com dó de terminar de ler a história, e comecei a ler só depois de ter comprado outro livro do Raphael Draccon, risos. E por aí já dá pra ter uma ideia como gostei dessa trilogia.

      Assim como nos primeiros livros, Círculos de chuva é escrito com referência às frases ditas em outros momentos, é escrito com separação de núcleos, núcleos esses que acredito que nem todos se encontram, e é escrito também de uma forma bela. Meu livro está cheio de marcações, de todas as partes que me marcaram de alguma forma. Seja por uma citação interessante, uma fala engraçada de Ariane Narim, ou por um momento intenso. Como exemplo da última situação posso citar um ritual do coven no qual o narrador nos convida a fazer parte do acontecimento. Foi muito tocante, e eu estava ouvindo uma playlist de músicas medievais quando li, o que só fez com que a imersão fosse ainda maior para mim.


     Ignorando toda a carga sentimental que depositei no livro, por já gostar tanto dos personagens e da história, vou falar agora de forma mais direta sobre o assunto. O assunto principal desse volume é a Guerra Mundial de Nova Ether, isso se encaminha para acontecer logo nas primeiras páginas. Então como é de se imaginar tem muitas cenas de ação, e a maior parte do livro é descrevendo a guerra, e a tentativa de conseguir possíveis aliados. Eu da parte do campo de batalha, e o livro é escrito com mudança de capítulos em momentos cruciais, o que sempre nos leva a querer continuar lendo.

    Porém, nem tudo são flores ne migos, achei que no fim começaram a aparecer soluções e personagens novos meio que "gratuitos". Eu entendo que não dá para fazer uma introdução gigantesca de cada personagem, principalmente se eles não fazem parte do núcleo principal, mas então acho que seria melhor não citá-los, e encontrar outras maneiras de resolver as situações. Além disso tem uma coisa que me incomodou demais mesmo, porém isso é irrelevante para a história, o autor usou a expressão "Primeira Guerra Mundial" inúmeras vezes, durantes as conversas dos personagens inclusive, e nós sabemos que não se chama a primeira guerra de primeira quando ela está acontecendo, ela só passa a ser a primeira, quando existe a segunda. Eu entendo que foi apenas uma maneira de intensificar o acontecimento, trazer maior peso pra ele, mas achei que devia comentar isso.


     No mais, eu achei o desfecho dos personagens incrível, principalmente o de Maria e Axel. Chorei com o João? Sim. Chorei nas últimas palavras do livro? Sim. Enfim, acho que essa história se tornou uma das minhas preferidas, e pouquíssimas vezes eu senti vontade de reler um livro, como eu sinto de reler esses. Muito orgulho de ser um livro brasileiro migos. Comentem aí se vocês já leram, e se gostaram, e me deem sugestões de novos livros no estilo para eu ler. Até o próximo post!

CONVERSATION

0 comments:

Postar um comentário